Desde que essa sigla começou a fazer parte dele e de seu universo, Alessandro de Moura João, ainda conhecido por poucos assim, ou mesmo Don Negralla, mudou a trajetória de sua vida. Definitivamente, ele já não é reconhecido como aquele Neguinho de Marechal Hermes, amante de rodas de samba do subúrbio, frequentador assíduo do Viaduto de Madureira e do saudoso Disco Voador, frente de batalha nos Bailes Funks de corredor, integrante da torcida Jovem Fla e que nunca imaginaria que hoje se tornaria muito mais do que seus próprios sonhos podiam trilhar para si.
Poeta desde cinco anos de idade, de família bem posicionada, seu pai advogado criminalista, sua mão eximia profissional do lar, sofre suas maiores perdas prestes a completar treze anos de idade perdendo seu pai assassinado e sua avó materna por motivos de doença no mesmo ano. A rua enfim se torna pai, professor e carrasco.
Já nessa época, a poesia já não é mais sustentada apenas por prosas, e se torna uma revolução de rimas cantadas. Com o Funk, a descontração, o calor dos sentimentos, é poetizado no Samba e um pouco mais tarde com o Rap.


De: Rio de Janeiro

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