Há 20 anos na estrada, X não banaliza seu discurso nas letras, que continuam contundentes. Não existe espaço para vulgaridade. Um exemplo é quando X não banaliza o crime nem reduz o ato ilegal cometido por um presidiário em algo menor. Conversa sobre o caos urbano, a solidão, o racismo, a miséria, o desemprego, ou seja, as funções sociais típicas de um rapper.

Mas antes de sua jornada solitária mais recente, X já frequentava bailes blacks na adolescência, quando o ritmo que imperava era o break. Aliás, fundou uma das maiores equipes do gênero no Distrito Federal, o DF Zulu Breakers. Em 1993, lançou "Sub-raça", um dos clássicos do rap nacional. Cinco anos depois, em 1998, pela mesma gravadora Trama de seu CD solo, lança o primeiro disco do Câmbio Negro. O grupo, antes de seu término, ainda ganharia o prêmio de Melhor Videoclipe de Rap Nacional no VMB da MTV com "Esse É Meu País".


De: Distrito Federal

No Rap desde: 1990

Sem informação.